quinta-feira, 30 de junho de 2016

Festa Junina de Escolas...


Festa junina de escola é mais que a dança da quadrilha, dizem educadores
Arte UOL
Junho é o mês da quadrilha nas escolas brasileiras. Aliás, não só dela, como também da roupa xadrez, das comidas típicas, dos bigodinhos desenhados com lápis e das trancinhas falsas nos cabelos das meninas. Mas será que tudo isso tem relação com a festa junina de verdade?
Bem, mais ou menos. Segundo três especialistas ouvidos pelo UOL, há um exagero no "caipirismo". Além disso, diversos elementos da festa acabaram sendo esquecidos na maioria das escolas brasileiras.

Segundo  Jadir de Morais Pessoa, professor da Faculdade de Educação da UFG (Universidade Federal de Goiás), as escolas reduziram a festa junina à quadrilha. Não que a música não seja importante, mas há muito mais a se explorar.

"Componentes simbólicos, como o fogo, o mastro, a evocação do espírito da fertilidade não aparecem nas festas. Além disso, o que é enfatizado na quadrilha são seus aspectos grotescos. Há um exagero em roupas rasgadas, remendadas e em trejeitos, explorando-se o caipirismo desdenhosamente, preconceituosamente", afirma Pessoa.

"Os tipos sociais rurais apresentados pararam no tempo. Não ultrapassaram o personagem de Monteiro Lobato, o Jeca Tatu das primeiras décadas do século 20", completa Pessoa.
Talvez a melhor maneira de deixar os estereótipos de lado seja focar a celebração na colheita. Isso porque a festa, apesar do cunho religioso - a celebração dos dias de Santo Antônio (dia 13), São João (24) e São Pedro (29) - também tem sua origem relacionada à colheita. Para Betania Libanio Dantas de Araujo, professora do Departamento de Educação da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), a festa junina pode ser importante nas escolas para fazer o aluno "vivenciar momentos de solidariedade e construção coletiva"."A festa é o momento no qual os camponeses comemoram coletivamente a colheita e trabalham em toda a sua organização artística e cultural com uma estética própria e diferenciada. Por isso, ela deve ser um projeto da escola e ter todos os professores envolvidos neste projeto para que de fato seja uma festa tão coletiva quanto nos sertões nordestinos, por exemplo, cujas famílias recebem os festeiros com fartos banquetes", explica Libanio.

Dentro desse espírito, analisa Betânia, é possível resgatar vários símbolos que já foram esquecidos, acolher as ideias das famílias e reconhecer, a partir da própria história da comunidade escolar, as heranças culturais presentes e que podem ser resgatadas e valorizadas -- o que, para ela, também estabelece aproximações e vínculos entre novas práticas culturais.
"Várias simbolizações entre os camponeses já não são conhecidas entre os urbanos como: comadre e compadre de fogueira, quebra pote, quadrilha tradicional, teatro do casamento caipira, produção artesanal dos alimentos para a festa. Algumas dessas práticas podem ser vivenciadas pelos estudantes e professores", afirma.

Conheça 9 curiosidades sobre a Festa Junina

A tradicional Festa Junina é o segundo maior evento festivo do Brasil. Comidas, bebidas e brincadeiras típicas fazem a alegria dos participantes. As festas acontecem em junho e homenageiam três santos: Santo Antônio, no dia 13; São João, 24; e São Pedro, no dia 29 de junho. Confira a seguir 9 curiosidades sobre a celebração Imagem: Arte UOL
O professor Jadir de Morais Pessoa concorda que há elementos pouco ou nada explorados nas festas juninas celebradas pelos colégios Brasil afora.

"Ao invés de se fixar quase que exclusivamente no caipirismo, a escola poderia abrir um pouco mais o seu foco e alcançar os demais aspectos da festa, como o fenômeno do solstício, ancestralmente constitutivo desse ciclo festivo, as comidas típicas regionais simbolizando as primícias da colheita e buscando imprimir na consciência juvenil novos parâmetros para a relação campo e cidade, que não esse caipirismo, que só visa reproduzir o preconceito contra o homem rural", diz.
É curioso perceber que, além dos santos, a festa junina é costumeiramente celebrada no fim do mês de junho por causa do solstício de verão. Isso porque, no hemisfério norte, onde a festa tem sua origem, o solstício de verão ocorre entre os dias  20 ou 21 de junho. Segundo o professor Pessoa, é "o dia em que o sol está mais no centro do céu, também conhecido como dia mais longo do ano".

Festa laica ou religiosa?

Uma das principais questões levantadas hoje em dia sobre a festa junina nas escolas é sobre o seu caráter religioso. Não raro, algumas famílias católicas não permitem que seus filhos participem das festividades justamente por serem consideradas homenagens a Santo Antônio, São João e São Pedro.
Para a pedagoga Tânia Finkelmann Landau, é possível celebrar a festa junina sem ferir os preceitos de um ensino laico e trazendo famílias de diferentes tradições religiosas para a celebração.

"A festa junina é uma celebração da cultura popular brasileira. Ela tem sim um aspecto marcado pela religiosidade, mas podemos explorar outros elementos como a dança e o cancioneiro. Mesmo a parte religiosa pode ser abordada dentro da escola como uma questão do respeito à diversidade", afirma.
Segundo a professora Betania Libanio Dantas de Araujo, é possível apreciar a arte de Michelangelo e Botticelli, intimamente ligados à religião, mesmo não sendo cristão. O mesmo princípio vale para a festa junina.

"Existem escolas em que todos querem participar, inclusive estudantes de diversas religiões. O importante é que o estudante não seja impedido de conhecer a sua cultura e poder simbolizar. O conhecimento da cultura não pode ser negado à todos e quanto às festas, os estudantes devem ter liberdade de participar ou não participar por escolha pessoal. A escola pode pensar em diversas ações que possam privilegiar a confraternização e as ações coletivas pouco fomentadas na cidade", diz.
Na visão do professor Jadir de Morais Pessoa, é possível suprimir da festa junina a parte da religiosidade e celebrar a parte folclórica não-religiosa.

"Com esses componentes [não-religiosos], não faz nenhum sentido as famílias de outros credos impedirem seus filhos de participarem da festa junina da escola. Esse impedimento equivaleria a impedir que seus filhos sejam brasileiros. É uma questão de a escola deixar claro que seu projeto pedagógico objetiva formar o jovem conhecedor da cultura popular brasileira e que isso não tem, necessariamente, uma distinção confessional", afirma. 

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Grande cavalgada em Mineiros - fotos.

Já é tradição em Mineiros.
Grande cavalgada de abertura da exposição que percorreu ruas e avenidas principais da cidade no dia 26 de junho de 2016. Estive lá acompanhando e registrando tudo. A Comissão Goiana de Folclore parabeniza o Sindicato Rural de Mineiros  e demais participantes por esse importante evento, que contaram  com quase mil cavaleiros e amazonas, entre crianças e adultos, além é claro, da apresentação de carros de bois, carro de bois, charretes e pequenos animais.


Grande cavalgada em Mineiros


JÁ É TRADIÇÃO EM MINEIROS - GRANDE CAVALGADA DE ABERTURA DA EXPOSIÇÃO QUE PERCORREU RUAS E AVENIDAS PRINCIPAIS DA CIDADE NO DIA 26 DE JUNHO DE 2016. ESTIVE LÁ ACOMPANHANDO E REGISTRANDO TUDO. A COMISSÃO GOIANA DE FOLCLORE PARABENIZA O SINDICATO RURAL DE MINEIROS  E DEMAIS PARTICIPANTES POR ESSE IMPORTANTE EVENTO, QUE CONTARAM  COM QUASE MIL CAVALEIROS E AMAZONAS, ENTRE CRIANÇAS E ADULTOS, ALÉM É CLARO, DA APRESENTAÇÃO DE CARROS DE BOIS, CARROÇAS, CHARRETES E PEQUENOS ANIMAIS.

terça-feira, 14 de junho de 2016

Juarez, o doutor caipira e os foliões do Malhador

A Folia de Reis é uma festa religiosa, Segundo o livro de Mateus (2, 1-12), os magos eram sábios que vieram do Oriente, guiados por uma estrela, para adorar o Deus Menino em Belém. Especula-se que eles não eram reis, cada um com características próprias e também não se sabe o número exato. Existe lenda dentro da própria lenda, coisas entre os três Reis Magos, mas que nunca interessaram aos festeiros. Esta festa se tornou uma grande celebração para a igreja. Em toda Europa, é feriado no Dia de Reis, e em muitos lugares, os presentes são distribuídos apenas no dia 6 de janeiro.

No ano de 2013 fui convidado para assistir o Encontro da Folia de Reis de Malhador no Condomínio de Chácaras de Alta Vista, Senador Canedo, que acontece no dia 06 de janeiro pelo terceiro ano consecutivo. Por incrível que pareça, confesso, foi à primeira vez que vi de perto aquele belo trabalho de louvação ao Divino Espírito Santo através da cantoria e sons específicos. Uma das características da festa é a diversidade, cada cultura, cada cidade tem costumes e tradições diferentes, de acordo com as peculiaridades da região, e Malhador não é diferente. Em cada rosto via a satisfação e a necessidade de compartilhar a amizade que ali nascia e o desejo de saírem juntos em peregrinação, seguindo a estrela guia criada pela imaginação de cada um até o encontro do Menino Jesus. Logo à frente, um palhaço, cuja função simbolicamente, é proteger o Menino Jesus, e com suas peraltices confundir os soldados de Herodes. Diz à lenda que aos palhaços cabia o papel de pedir aos donos das casas visitadas, os donativos para a festa. O anfitrião pode, em contrapartida, exigir que algum serviço seja feito em troca dos donativos. Todavia, no caso da Folia de Reis de Malhador, pequeno vilarejo perto da cidade turística de Pirenópolis, o anfitrião e responsável pela festa, é o médico ginecologista Juarez Antônio de Souza – o doutor caipira, que assumiu todos os ônus da festa, tanto em razão da herança deixada pelos seus pais José Antônio Sousa e Maria Serafim de Sousa, como pelo seu amor à arte e ao folclore. São companheiros os foliões, os sanfoneiros: Meire Minadaks, Izá e Ediberto; os violeiros Valdivino, José Rafael, Sebastião e Antônio; no pandeiro o Cílio; no cavaquinho, o Orlando; no reco-reco, o Romes; no tambor ou caixa, a Ana Machado; de cujo grupo hoje eu tenho a satisfação de fazer parte, assim como, outros ases da cultura e do folclore de Goiás. Também foram convidados para aquela linda festa a escritora Elizabeth Abreu, o prof. Alvaro Catelan e Sônia Ferreira, os escritores e folcloristas Bariani Hortêncio e Prof. Jadir, e outros importantes membros da cultura, música, arte e folclore de Goiás.

Encantado, vi seguir em forma de procissão pessoas devidamente uniformizadas, à frente, a alferes Tamires, conduzindo a bandeira que representa a autoridade espiritual dos foliões, e estes, pelo que se conhece, não podem ser ultrapassados por ninguém. Atrás, sob a batuta musical do Mestre Juarez, cantando canções compostas pelo próprio grupo, seguiam as pessoas da comunidade e convidados. O candidato a integrar um grupo de Folia de Reis, tem obrigações e deveres que iniciam com a submissão às ordens do Mestre, e alguns grupos chegam a ter um código de ética escrito e aceito pelos membros.

O percurso é feito sempre iniciando pelo lado direito de tal modo que, de casa em casa a companhia de Santos Reis aproximam-se do local da recepção final, quando o Alferes e equipe despojam-se de seus materiais e os guardam na casa. Quando eles vão embora, se despendem, repetindo os gestos da chegada (Despedida). Em algum momento da festa, é feita a Passagem da folia para o novo alferes. Foram anfitriões, além do Dr. Juarez e esposa, os casais Beto e Priscila, Alvaro Catelan e Cláudia.

Quando falo da folia iniciar o seu percurso pelo lado direito é uma superstição ligada à festa que vem desde os tempos idos. Antigamente, as pessoas não entendiam a maior parte dos fenômenos naturais, e então, costumavam atribuir suas causas a determinados fatos, e esse costume foi transferido através de gerações sem nenhuma fundamentação científica, e hoje em dia, as pessoas sabem disso, mas por via das dúvidas... As crendices listadas a seguir referem-se à festa dos Santos Reis. Por exemplo: A bandeira não deve fazer um formato de cruz por onde ela já passou: Se isso acontecer, alguém da folia morre. Se for preciso atravessar uma cerca de arame, os instrumentos não devem passar por baixo da cerca, para que não percam o som. No Dia de Reis, algumas famílias costumam escrever o nome dos três reis magos em um pedaço de papel branco e colocá-lo na porta de entrada da casa, para que haja durante todo ano, fartura, saúde e felicidade. Há também uma simpatia, feita com romã, no dia 06 de janeiro em que a família se reúne para rezar um Pai Nosso e uma Ave Maria, depois, cada um pega três caroços de romã, põe na boca para sorver o sumo da fruta, um a um, e depois embrulha em um pedaço de papel para guardar na carteira durante o ano inteiro, para não faltar dinheiro. A cada semente embrulhada deve-se repetir “São Belchior, São Gaspar e São Baltazar. Não deixe o dinheiro faltar”. A cada ano, as sementes antigas devem ser jogadas em água corrente. A folia não pode voltar pelo mesmo lugar de onde veio Os andarilhos não passam por baixo de varal de roupa. VANDERLAN DOMINGOS DE SOUZA. É advogado e escritor – Membro da União Brasileira dos Escritores; Presidente da ONG Visão Ambiental; membro da Academia de Letras de Morrinhos; membro da Academia de Letras, Ciências e Artes e Inhumas; membro da Confederação Brasileira de Letras e Artes de São Paulo e da Folia de Reis do Malahdor. Escreve todas as quartas-feiras no DM. E-mail: vdelon@hotmail.com Blog: vanderlandomingos. blogspot.com Site: www.ongvisaoambiental.org.br





segunda-feira, 13 de junho de 2016

Viver Ciências - Tradições Goianas

O Viver Ciência abordou as tradições goianas entrevistando várias pessoas ligadas às artes, cultura e especialmente, o folclore! O programa contou com a participação da professora e antropóloga social Nei Clara de Lima e do radialista, apresentador e produtor cultural Farid Abreu Pedreira. Vejam o vídeo e confiram!

https://www.youtube.com/watch?v=LMrIgGs6xvY




Culinária Goiana - Livro Bariani Ortêncio.

BARIANI ORTÊNCIO

É essencialmente o mais rico livro de arte culinária, com pratos típicos de Goiás. Apresenta ao leitor mais de 1300 receitas. Bariani enriquece o livro com um histórico sobre a culinária goiana e sua origem. Aborda um estudo sobre a alimentação, trazendo curiosidades, dicas, técnicas, informações, crônicas e reportagens sobre o assunto.


quinta-feira, 9 de junho de 2016

Um escriba diante da magia das letras e da arte em Goiás.

Antes de me embrenhar pelo mundo das letras tive dúvidas se algum dia chegaria a ser um escritor renomado por mais que me esforçasse, pois sabia e sei que escrever bem é uma arte, um dom que nasce com a pessoa, tem que ter inspiração, talento natural. Quando me sinto inquieto me dá uma vontade danada de escrever e essa vontade toma-me o coração e aí não resisto. Ainda me considero um simples escriba, mas a vontade de vencer os obstáculos impostos pela escrita me faz quebrar o estado de absoluto repouso da região recôndita de meu cérebro que armazena um amontoado de letras e essa insistência e gosto pela leitura, faz também aumentar a minha ansiedade e chego a propor a mim mesmo o meu aperfeiçoamento para um trabalho de melhor qualidade. Quando começo a escrever tento de forma grácil e homogênea, liberar os feixes de pensamentos que disciplinadamente saem do meu cérebro, auxiliado pelo velho dicionário que há tempos debruço-o ao meu lado. Chego a ser fantasioso e faço do meu recanto um ambiente místico porque tudo o que se escreve, ou deve ser escrito, além de fazer bem à alma, leva mensagens que podem despertar os leitores incautos ou não, os sentimentos aprisionados, ansiosos e os perdidos na escuridão do próprio ser, que ficam à espera de uma palavra de conforto, de uma orientação, cujo texto, seja no preâmbulo, no meio ou no final, poderá se transformar num guia para essas pessoas e que as conduzirão para os caminhos da verdade e do saber, e de certo forma, produzirão sementes que nascerão, crescerão e darão frutos, cujo resultado ficará na memória de quem escreveu e logicamente, transformará quem o ler. Escrevo para desembaraçar as ideias, ser mais um acionador do progresso e da cultura humana e quiçá, me aprimorar também, evoluir-me como escritor e de certo modo, romper a ansiedade e o isolamento que às vezes o tempo nos impõe. Mas claro é que, escrever como aos gigantes da literatura para mim é uma ilusão, pois comparando a eles me considero apenas um simples escriba.

Escrever não é uma tarefa fácil eu sei e você sabe disso tanto quanto eu. A arte de bem escrever ou qualquer outra arte, exige genialidade, aspiração, inspiração, sobretudo, raciocínio lógico, paciência, pesquisa sobre o assunto, disciplina mental, domínio pleno de algumas regras essenciais da língua portuguesa e dedicação quanto ao assunto diário a que se propõe ou ao qual se relaciona. Escrever dá trabalho e muito. Mente quem diz o contrário, ou não é propriamente um escritor! Escrever bem não é apenas usar corretamente o português e não deixar ocorrer erros ortográficos, é bem mais que isso, é ser um artista que manuseia as palavras e as ideias com a mesma destreza que um pintor que manuseia pincéis, o jogo das cores e as suas infinitas combinações. Escrever bem é não ser prolixo, é saber transmitir de forma simples as ideias confusas em consistentes, entendíveis, uma coisa complicada em simples. É construir sem pena de destruir tudo outra vez. Escrever às vezes se torna uma obsessão, uma forma de arrebatamento, uma maneira que o escritor encontra para desencadear as emoções contidas, chegando a condensar todas numa frase só.

E o escritor é pertinente às suas ideias, ideais e maluquices. Ilustra os textos com coisas reais e surreais, cria sabores, faz até exalar aromas que extrai do improvável e transmiti imagens ao associar as palavras e nesse afã, procura ser original, contorna algumas regras impostas, como se estas fossem corredores imaginários, mas, notadamente, sem as desrespeitar, mas nunca deixando de ir mais longe, mesmo sem usar as asas da imaginação, alcançar o infinito. E quando as usas descreve o mundo de uma forma sutil consegue transformar o ordinário em extraordinário e nesse ínterim, sem necessidade de se afirmar como intelectual gera empatia e faz com que todos vejam mundo de dentro para fora e depois de fora para dentro. Nesse mundo imaginário das letras quantos escritores enobreceram e enobrecem o Estado de Goiás com suas obras? Podemos citar alguns: Hugo de Carvalho Ramos, Bernardo Elis, Gilberto Mendonça Teles, Cora Coralina, Yeda Schwartz, Bariani Ortêncio e tantos outros... E aos poetas goianos então! A eles faço questão de citar uma frase de Charles Chaplin: “A beleza existe em tudo - tanto no bem como no mal. Mas somente os artistas e poetas sabem encontrá-la”. E é assim também no mundo da arte cujos trabalhos transmitem outra realidade através de esculturas, quadros, telas e aquarelas, sempre com cores fortes e traços marcantes, que retratam o cotidiano, evidenciando a natureza, temas populares e religiosos, cujos magos são muitos e aqui destaco alguns deles: Siron Franco, Antônio Poteiro, na pintura de quadros, telas e aquarelas: Marly Mendanha, Paulo Bavani, Solange Silva , Goiandira do Couto, Nazareno Confaloni, Leonice Gomes de Amorim, Erliete Monserrat de Vellasco, José Rogério de Carvalho (Kó), Di Magalhães , João Paulo Afinovicz , Jose Joaquim da Veiga Valle e mais recentes, os amigos Nonato Coelho, Ivanor Florêncio, Brenda Lee, Diomar Feitosa, Valdir Ferreira, Maria do Carmo, Ivone Vaccaro, Rosy Cardoso, Deni Vilela, Cassiano Bento, Cristiane Rezende, Esther Galvão, Papas Stefanos, Doralice Lariucci, etc. No que tange ao folclore goiano este também é muito rico em lendas, contos, danças, festas populares, folguedos e personagens folclóricos. A cultura popular em Goiás é valorizada e mantida, principalmente, através das tradições e literatura oral nas áreas interiores do Estado. Destacam-se como folcloristas o escritor Bariani Ortêncio, o músico e cantor Adalto Bento Leal, prof. Jadir Pessoa, o jornalista Walterli Guedes, Izabel Signorelli, Prof. Alvaro Catelan, Ivanor Florêncio Mendonça, Ana Cárita, Laila Santoro, Cléa Regina, Helena Vasconcelos, o médico Juarez Souza e tantos outros, que se tivesse que citar aqui todas as "feras"não caberia nesta página.

E assim caro leitor, é nessa lida diária de escriba que trago junto comigo esta paixão doentia pela escrita e pela arte de modo geral que me toma o dia e até noites, momentos que, imbuído do maior respeito, procuro divulgar e levar a quem lê e, nesse voo livre em viagem mental livre, desembaraçada e desprendida, coloco todo o meu apreço com as vivências e as apetências que os verdadeiros escritores de talento e gênio que, com suas mãos mágicas e sapientes palavras, estão me ajudando no meu aprimoramento, fazendo-me sonhar com o impossível e me ensinando a viajar pelo mundo da imaginação. VANDERLAN DOMINGOS DE SOUZA. Advogado, escritor, missionário e ambientalista. É membro da União Brasileira dos Escritores; Presidente da ONG Visão Ambiental; Diretor de Divulgação do Instituto Movimento Santuário da Arte; Membro da Academia Morrinhense de Letras; membro da academia de Letras de Inhumas, membro da Comissão Goiana de Folclore, membro da Confederação Brasileira de Letras e Artes de São Paulo. Foi agraciado com Título Honorífico de Cidadão Goianiense Email: vdelon@hotmail.com Blog: vanderlandomingos. blogspot.com Site: www.ongvisaoambiental.org.br



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Folclore é o conjunto das criações culturais de uma comunidade, baseado nas suas tradições expressas individual ou coletivamente, representativo de sua identidade social. Constituem-se fatores de identificação da manifestação folclórica: aceitação coletiva, tradicionalidade, dinamicidade, funcionalidade. Ressaltamos que entendemos folclore e cultura popular como equivalentes, em sintonia com o que preconiza a UNESCO.

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